Mili anuncia mais um investimento

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Mili, empresa de papel tissue, vai investir R$ 100 milhões até 2023, com o objetivo de virar referência em papel higiênico premium. Com mais de 150 itens no portfólio, em 2020, a empresa traçou a meta de chegar a 2024 com faturamento acima de R$ 2 bilhões. Em 2021, fechou em R$ 1,8 bilhão e deve chegar a R$ 2 bilhões este ano. Com o investimento previsto, a Mili agora espera chegar a R$ 2,5 bilhões em 2024. A empresa tem três fábricas em funcionamento, 12 centros de distribuição e atende mais de 100 mil pontos de venda.

– A marca foi muito conectada ao papel reciclado e sofreu preconceito por ser uma marca barata. Nosso foco agora é construir uma marca de qualidade que mostre o cuidado com o consumidor – diz Daniel Signori, diretor da Mili.

Na frente de reciclados, a meta é investir na qualidade dos produtos e na comunicação com o consumidor. Além do papel higiênico, a empresa quer ganhar força em produtos como toalhas umedecidas, absorventes femininos, toalha de cozinha e hastes flexíveis.

SETOR CRESCE

Entre janeiro e março de 2022, o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos registrou um crescimento de 6,5% em vendas ex-factory em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).

De acordo com a entidade, a performance do setor no primeiro trimestre do ano foi afetada pela alta da inflação e o aumento dos custos das matérias-primas.

“O reajuste de preços indica uma pressão inflacionária persistente, disseminada e inevitável. A instabilidade do cenário internacional, marcado por novos lockdowns na China e sanções contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia, também afeta a economia setorial”, destacou a Abihpec.

Apesar das instabilidades, o segmento de papel tissue foi o que mais se destacou ao apresentar crescimento de 21% em vendas ex-factory, em comparação com o ano anterior, puxado pela categoria de papel higiênico. Em seguida, vem o segmento de higiene pessoal, com avanço de 3,5%.

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