O evento promovido pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats) no formato do “Conversa com Especialista” (28.07) no meio digital e com o tema “Empresas familiares: desafios da sucessão e longevidade dos negócios” foi o marco da reativação do Comitê de Jovens Sucessores da Entidade. Os debatedores foram o Presidente da ACATS, Alexandre Simioni, e o consultor Vanderlei Petri, um especialista em gestão de Recursos Humanos que fará a coordenação deste comitê.

Em Santa Catarina o perfil das empresas supermercadistas beira 100% no formato de controle e de administração familiar. Diante deste panorama, a ACATS estimulou a reativação do Comitê de Jovens Sucessores, estrutura que terá uma agenda de encontros mensais para debater sobre os desafios de se planejar todas as etapas que fazem parte dos processos sucessórios de uma empresa familiar para garantir a longevidade dos negócios.

Nesta discussão, os participantes evidenciaram a necessidade das empresas, não importa o seu porte, de abrirem este debate dentro do planejamento estratégico e deixando as etapas com muita clareza para a continuidade dos negócios.

Após todas as discussões houve a apresentação da estrutura básica de funcionamento deste comitê, que terá reuniões mensais podendo ser no meio virtual ou presenciais. Tanto Simioni como Petri evidenciaram a importância desta estrutura para a preservação e a garantia do crescimento das empresas.

Pontos básicos que foram mencionados no debate:

– A sucessão familiar está vinculada ao processo de governança das empresas;

– As empresas precisam criar um pacto de franqueza entre os decisores da sucessão familiar;

– A preparação dos sucessores não precisa afetar o DNA da empresa;

– A transparência na comunicação entre os sócios é fundamental;

– Papeis de sucessores e sucedidos precisa ficar bem claros a fim de evitar conflitos;

– A separação de questões relativas ao controle societário e a gestão é fundamental no processo;

– Um dos maiores desafios a ser ultrapassado é a resistência a mudanças;

– Panorama desejável para as empresas é ter donos agindo como funcionários e os funcionários agindo como donos.