O papel dos supermercados no enfrentamento do Coronavírus (Covid-19)

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Considerado como atividade essencial, o setor supermercadista catarinense está se desdobrando para prestar um serviço de excelência aos consumidores e garantir o abastecimento, neste momento excepcional de restrição ao convívio social por conta do combate ao coronavírus. O desafio se agigantou com todas as dificuldades de logística e operação, impostas ao bom funcionamento das empresas.

Hoje são milhares de profissionais atuando de forma extenuante, em jornadas de trabalho que são absolutamente tensas por conta do risco que cada um corre ao se submeter ao contato direto com todas as pessoas que acessam as lojas diariamente.

Os supermercados não pararam suas atividades e não irão parar, seja qual for o tamanho da crise, Deus queira, que ela passe o mais rapidamente possível. O setor ratifica seu papel de ser o principal canal de abastecimento da população para as cestas de produtos de alimentação, higiene e limpeza.

A qualidade e o brio das equipes de profissionais que atuam nas lojas estão fazendo a diferença neste momento de incertezas e dificuldades para todos. As empresas do setor precisam executar seu trabalho e ainda assim enfrentar até acusações infundadas, ou as famosas fake news, relacionadas a reajustes de preços combinadas com falta de produtos e acusações de ganhos abusivos.

A cadeia de formação de preço de cada produto é complexa e muito influenciada por efeitos externos e sazonalidades. A clássica regra de oferta e procura de produtos se mostra mais uma vez na prática em nossas lojas, carentes de opções de fornecimento de álcool gel por conta do crescimento absurdo da procura pelo item. Isso vai além, também para outros produtos, como leite, feijão, arroz, etc…

Os supermercados não formam os preços dos produtos, são os repassadores de uma realidade da definição deste custo antes dele ser colocado na gôndola. Numa analogia a um automóvel, os supermercados não são nem o freio e nem o acelerador, e sim, o velocímetro. Por essa razão, a parceria do fornecedor, seja indústria ou distribuidor, é fundamental nesse momento.

Abstraindo todas as dificuldades e desafios já mencionados, o setor supermercadista catarinense ratifica seu compromisso de atendimento à população, com lojas abastecidas e ambientes seguros do ponto de vista de cuidados sanitários preventivos, tanto para clientes como para os colaboradores, atendendo a todas as orientações das autoridades sanitárias.

Por fim, reforçamos a orientação aos consumidores que somente uma pessoa por família se dirija aos supermercados para compras, evitando aglomerações e riscos.

Paulo Cesar Lopes

Presidente da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS)

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