O Presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats) e CEO do Grupo Passarela, Alexandre Simioni, esteve em Florianópolis nesta quinta-feira (6) para participar da Convenção de Vendas da DaColônia Produtos Naturais. Durante o evento, Simioni abordou os desafios e expectativas para o varejo em 2025, destacando a necessidade de inovação e eficiência no setor. O evento reuniu 180 representantes comerciais, reforçando a importância do alinhamento entre indústria e varejo para o crescimento do setor supermercadista.
Ao lado de Alexandre Czermak, Gerente Comercial da DaColônia, Simioni ressaltou a importância do relacionamento entre supermercados e fornecedores, enfatizando que o mercado exige parceiros estratégicos que agreguem valor aos negócios.
“O mercado não tem mais espaço para o fornecedor que apenas tira pedidos e faz sempre a mesma coisa. Nós buscamos parceiros que nos estimulem a olhar para o nosso negócio de forma diferente, porque, no dia a dia, muitas vezes acabamos presos à rotina e não enxergamos novas oportunidades. O profissional de vendas precisa ter essa atitude de inovação e proatividade. O varejo precisa de fornecedores que agreguem valor e nos ajudem a evoluir constantemente”, afirmou.
Operação eficiente e investimento em tecnologia
Outro ponto destacado por Simioni foi a necessidade de eficiência na operação e investimento em tecnologia para garantir competitividade em um mercado cada vez mais disputado.
“O segmento está cada vez mais competitivo, com lojas em cada esquina. Isso significa que a disputa pelos clientes se intensifica, e a sensibilidade ao preço se torna ainda maior. Se o supermercadista não for eficiente na operação, não investir em tecnologia para otimizar recursos e melhorar sua performance, a margem será impactada diretamente. E quando isso acontece, o negócio começa a perder força”, diz.
O Presidente também ressaltou a importância de uma visão estratégica por parte da indústria e dos representantes comerciais, destacando que o crescimento das vendas precisa ser sustentável. “A indústria precisa estar atenta, e os representantes devem atuar além da venda. É fundamental enxergar o cenário e ajudar os clientes a crescerem de forma sustentável. Se um cliente costumava comprar 30 mil e agora pede 200 mil, isso precisa refletir um crescimento real, e não apenas um desequilíbrio temporário. Precisamos olhar para o movimento do mercado com inteligência e estratégia”.